segunda-feira, 10 de maio de 2010

Tarde Fria com Cognac

O inverno vem chegando, dias chuvosos e um pouco mais friozinhos já se fazem presentes. Ao menos aqui no sul, onde temos as quatro estações bem definidas. Neste sábado, resolvi fazer um drink para esquentar a tarde. Adoro o inverno e sou fã de bebidas quentes. Talvez por ter vivido alguns dos bons últimos anos na Europa, talvez, e mais provavelmente, por tomar chimarrão desde que me conheço por gente. Bem, mas hoje vou expor um cocktail de conhaque com suco de maçã. Levemente adocicado e muito aromático.

Brandy é a definição para qualquer bebida a base de uva destila de vinho, porém somente aqueles vindos da França, mais exatamente da região de Charente e Charente-Maritime, no oeste do país, podem ser chamados Cognac. Na região de terreno calcário, se encontra fundamentalmente, videiras da variedade Ugni Blanc. Segundo especialistas, essa característica do solo confere os aromas e sabores diferenciados que serão exaltados no produto final.


Há uma denominação para as idades referentes a esta bebida. As mais comuns são as seguintes:


*VS (Very Special), Trois Étoiles (Três Estrelas) ou Compte 2: "el eau de vie" mais jovem, tem dois ou mais anos no barril.


* VSOP (Very Special Old Pale), Reserva ou Compte 4: mínimo de quatro anos de madeira.


* X.O, Napoléon, Hors d'Age, Compte 6: mínimo de seis anos.


Um cognac mais fino, deveria ser bebido assim como ele vem, sem adição de gelo ou refrigerantes. Tradicionalmente, este destilado é servido em um copo ballon, que permite-o agitar levemente em círculos e esquentá-lo na própria mão para que se libere os aromas e se perceba o Bouquet. Contudo, nunca deveria se por fogo na bebida, como era de costume antigamente. Claro que para a realização da maioria dos cocktails se opta por cognacs mais jovens. Deixando os envelhecidos e muito mais caros para a degustação pura, como descrita acima.




Existem muitas versões para cidra quente, com rum ou com conhaque, com cardamomo, curry, canela, cravo, etc. Geralmente todas são denominadas Spike Apple Cider. O cocktail que apresento, tampouco deveria ter esse nome, pois não me utilizo de cidra. Mesmo que o gosto final lembre bastante. Tendo em vista que tirei a recita de um livro do mixologista Simon Difford, resolvi respeitar o nome que ele sugeriu. Independente de como é chamada, esta bebida é deliciosa e cumpre sua função numa tarde de outono ou inverno. Servir junto maçãs desidratadas e biscoitos de canela dão um toque especial.

Spike Apple Cider


Ingredientes


3 Cravos
2 medidas de cognac
3 medidas de Suco de maçã
Creme de leite no topo
Canela em pó


modo de fazer
Sugiro o método mais prático para se fazer esse drink. Na base do copo shaker, moa os cravos, adicione o cognac, o suco de maçã e açucar, caso o último ingrediente não seja adocicado o bastante. Bata sem gelo, técnica do dry shake e coe no copo a ser servido, preferencialmente uma caneca de vidro, a prova de calor, transparente. Sirva o creme de leite por cima, formando uma camada cremosa, ponha a canela em pó por cima. E por fim, o esquente no micro ondas. (Tive que optar por uma taça, pois não dispunha de nenhuma caneca transparente e gostaria de realçar o creme de leite no topo do drink)


dicas
Para que o creme de leite ficasse mais suave resolvi batê-lo com uma pitada de açúcar. Decorei com quatro cravos.



















*http://www.vinhosnet.com.br

2 comentários:

  1. Que massa o blog, Isma!!!
    Mandou muito bem!
    Um beijão! Sorte e sucesso!

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  2. Tem que chamar os amigos para tomar essas paradinhas... e para ir à feira tb... humpf
    :P

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